Bolo das Rosas de Grândola









A receita do bolo circula em vários blogs. Fiquei tentada a experimentar depois de o ver no Sabores de Canela, da Canela e no No Soup For You, da Gasparzinha.

Apercebi-me que não tinha vagem de baunilha, necessária para a calda que rega o bolo no final.
Substituí por Licor de Amêndoa Amarga, usando 4 tampinhas da garrafa.
Conferiu um sabor excelente ao bolo, apesar de achar que a quantidade de calda é exagerada.
Para a próxima vez reduzo para metade a calda pois o meu bolo ficou ensopado demais.
Adicionei, também, côco ralado, pois é um ingrediente que me agrada imenso e penso resultar muito bem neste género de pão doce.
Por lapso meu não barrei a massa depois de esticada com a margarina... só depois de ter colocado o açúcar, amêndoa e côco é que reparei... coloquei então pequenos pedaços de margarina por cima e enrolei. Será mais fácil derreter um pouco a margarina e barrar a massa antes de colocar o recheio.
Deixo a receita com os ingredientes que utilizei.

Ingredientes

Massa
| 250 gr. de Leite
| 1 Saqueta de Fermento de Padeiro em Pó (ou 20 gr. de Fermento de Padeiro Fresco)
| 125 gr. de Margarina
| 1 Pitada de Sal
| 550 gr. de Farinha
| 2 Ovos

Recheio
| 125 gr. de Margarina amolecida
| 125 gr. de Açúcar
| 125 gr. de Amêndoas Trituradas
| 75 gr. de Côco Ralado

Calda
| 350 gr. de Água
| 150 gr. de Açúcar
| 4 tampinhas da garrafa de Licor de Amêndoa Amarga

Preparação:
No copo da Bimby deita-se o leite, programando 3 min., vel. 1, temp. 50º.
Junta-se o fermento programando 10 seg., vel. 4.



Depois a margarina, 15 seg., vel. 4.
Adiciona-se a farinha e o sal, 20 seg., vel. 6.
Com a máquina a trabalhar na vel. 3 adicionam-se os ovos pelo bucal, programando depois 3 min., vel. espiga.



Retira-se a massa para um recipiente e deixa-se levedar até dobrar de volume.
Para facilitar a levedação eu coloco um repiciente com água a ferver por baixo do recipiente onde está a massa, tapo com um pano e cubro tudo com uma mantinha quente.
Passados 30 minutos a massa tem o dobro do volume.
É um truque que resulta sempre.



Forra-se uma forma de mola com papel vegetal.
Coloca-se a massa num tapete de silicone, ou na bancada, polvilhado com farinha.
Estica-se com o rolo, dando-lhe o formato rectângular.
Pincela-se a massa com a margarina amolecida (lapso meu que me esqueci e só a coloquei no fim...).
Por cima coloca-se o açúcar, a amêndoa triturada (não pulverizada), e eu adicionei também côco ralado.





Enrola-se como se fosse uma torta e cortam-se fatias de tamanho semelhante.
Eu cortei oito pedaços.
Colocam-se na forma forrada com o papel vegetal com o recheio voltado para cima, como se vê na foto. Deste modo ao cozer a massa ficará parecida com uma rosa.
Uma fatia no centro e as restantes à volta, deixando espaço entre elas pois a massa cresce bastante.



A minha forma era pequena para tanta massa, deverá ser feita numa forma maior ou então dividir em dois bolos.
Leva-se a forma a forno pré-aquecido a 50º durante 15 minutos, para que levede mais um pouco.
Aumenta-se depois a temperatura para 190º até ficar cozido e dourado a gosto.



A calda fiz num tachinho.
Leva-se ao lume um tachinho com a água, o açúcar e o licor de amêndoa amarga.



Ao levantar fervura mexe-se durante 1 minuto, até ficar uma calda com que se rega o bolo depois de cozido.



Gostei muito do seu sabor. Nota-se a presença da amêndoa amarga, que eu aprecio imenso, e o côco confere um aroma e paladar excelente.
Achei apenas que tinha calda a mais, para o meu gosto, claro.

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